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Psicodiagnóstico: entenda o que ele pode fazer pela sua vida

  • Foto do escritor: Psicóloga Tatiane Arruda
    Psicóloga Tatiane Arruda
  • 18 de jun. de 2020
  • 2 min de leitura

Passar pelo processo de psicodiagnóstico quer dizer que a pessoa tem alguma doença ou, como ainda se pensa no senso comum, “é louca”? Não, de forma alguma. A partir dos resultados do psicodiagnóstico é possível compreender a forma de funcionamento, as capacidades e dificuldades da pessoa. Possuir dificuldades, não é sinônimo de doença. O adoecimento existe quando essa dificuldade interfere de tal forma na vida e rotina da pessoa que a impede de viver. Nesse caso, possivelmente estamos falando de um quadro mais sério.


Dificuldades todos nós possuímos, identificar e ter conhecimento delas é o caminho para que possa ser desenvolvida. Inclusive, cada fase da vida nos demanda algumas características que precisam ser trabalhadas. O psicodiagnóstico pode ser realizado em diferentes momentos, o resultado de uma avaliação realizada na infância não significa que a pessoa seguirá funcionando daquela forma para o resto da sua vida.


O psicodiagnóstico é um retrato do momento, por isso, as diferentes fontes de coleta de informação são importantes. O momento de vida, o contexto em que a pessoa está inserida interferem na sua forma de se comportar e vivenciar os eventos. Em função desse dinamismo, não é possível pensar em resultados de psicodiagnóstico como definitivos ou como verdades absolutas, é preciso olhar os resultados dentro do contexto de vida da pessoa.


Outra questão a ser pontuada é quanto à tendência social de indicar o certo e o errado, inclusive diante de comportamentos e formas de funcionamento. O psicodiagnóstico indicará como está o funcionamento da pessoa e se ele pode ser considerado funcional ou disfuncional. Isso não significa certo ou errado. Pode ser que, para uma pessoa, se comportar de determinada forma seja funcional para sua vida, como por exemplo, não ter uma rotina definida. E pode ser que para outra pessoa, isso seja disfuncional, seja um problema. Considerar a perspectiva da pessoa é fundamental para pensarmos em quais habilidades é importante desenvolver.


Desenvolver comportamentos, habilidades e atitudes requerem esforço, energia. Definir o que é importante e necessário, o que se quer melhorar, auxilia no direcionamento da energia. Adianta a pessoa ficar investindo para desenvolver uma habilidade de falar em público, por exemplo, se na vida dela não fará diferença? E se o que essa pessoa precisa é ser mais organizada e atenta com suas atividades? Cada pessoa possui seus objetivos e necessidades que precisam ser respeitados em qualquer intervenção terapêutica.


O processo do psicodiagnóstico traz muitos benefícios para quem se submete a ele. E o que se faz com seus resultados é fundamental, seja a própria pessoa, a família, a escola, outros profissionais. Compreender os resultados do psicodiagnóstico auxilia nos manejos diários, na condução terapêutica e até mesmo nas relações.

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